Estudos têm mostrado que a não mitigação dos riscos em uma cadeia de suprimentos pode afetar a eficiência dos fluxos de produtos, serviços e informações da mesma, provocando o desalinhamento entre atividades, ineficiência nas operações e baixo desempenho. Sob esta perspectiva, entende-se que se os riscos evoluírem ao ponto de interferirem no desempenho de uma organização, estudos devem ser realizados objetivando a gestão e possível mitigação de tais elementos. Este processo é conhecido na literatura como Gestão de Riscos na Cadeia de Suprimentos (GRCS). Em termos de cadeias de suprimentos que atuam em operações de resposta a desastres naturais, nota-se que a ausência de eficiência nos fluxos de produtos, serviços e informações – e consequentemente, um desempenho negativo dos membros que compõem tais cadeias – pode significar a perda inestimável de vidas humanas, além de comprometer recursos importantes para a sociedade. Sob esta perspectiva, o presente projeto objetivou identificar os riscos internos e externos presentes nas principais cadeias de suprimentos que atuam em operações de resposta a desastres naturais no Brasil e propor um modelo de gestão para os mesmos, tendo delimitadores da análise, as ações e as atividades que compõem o ciclo de vida da missão de ajuda.