O processo de fragmentação tem levado a significante perda da biodiversidade que em boa parte ainda é desconhecida. Os fragmentos isolados estão comprometidos em sua composição, estrutura e dinâmica. Desta forma, objetivou-se determinar a estrutura fitossociológica de uma topossequência em remanescente de Floresta Estacional Semidecídua, situada no Instituto Federal do Sul de Minas Gerais - Campus Machado. Para a análise fitossociológica foram selecionados indivíduos arbóreos que apresentavam circunferência de tronco a 1,30m de altura maior ou igual a 15 cm. Foram amostrados 685 indivíduos, dos quais 341 pertenciam a Floresta Paludosa, 170 a Floresta de Encosta e 174 a Floresta de topo. A área basal foi maior na Floresta Paludosa, enquanto a riqueza e diversidade foram maiores na Floresta de encosta. A Floresta de topo variou muito em relação a  seus índices, mas a área basal foi maior se comparada a Floresta de encosta. Neste sentido, observa-se um gradiente vegetacional nos pedogeoambientes estudados.