Diversos são os recursos tecnológicos disponíveis no mercado para auxiliar o produtor a atender o mercado consumidor, porém a adoção destas tecnologias pode influenciar diretamente no custo de produção e, consequentemente, na lucratividade da suinocultura. Assim, objetivou-se com este trabalho avaliar a viabilidade econômica da suplementação de ractopamina (RAC) na dieta de suínos machos imunocastrados (MI) de diferentes origens genéticas. Foram utilizados 20 suínos MI abatidos aos 150 dias de idade. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com dois níveis de RAC (0 e 10 ppm) e duas origens genéticas (PIET: alta síntese de carne magra e DLPH: alta taxa de crescimento), totalizando quatro tratamentos e cinco repetições, com um animal por parcela (unidade experimental). As variáveis analisadas foram índice de bonificação, receita bruta, custo total e receita líquida. Suínos com maior potencial para síntese de carne magra apresentam melhor índice de bonificação quando suplementados com RAC. Independente da origem genética, a RAC melhora a receita bruta e líquida de suínos MI abatidos aos 150 dias de idade.