O presente trabalho se encontra inserido em uma série de estudos que têm por objetivo adentrar nas discussões acerca das representações sociais sobre os fazeres musicais da Orquestra Popular de uma universidade do sul de Minas Gerais. Pretende, assim, compreender de modo mais amplo a relação entre vivência e os fazeres musicais. Este trabalho ilustrará empiricamente um conceito que é trabalhado por Howard Becker (2008), no que diz respeito à “quadradice” e a maneira que estes sujeitos se comportam perante uma apresentação performática do grupo estudado. Para tanto, utilizou-se da etnografia enquanto recurso metodológico, juntamente com técnicas de observação participante. Dando ênfase nas apresentações, durante o bis de uma apresentação, momento em que o público pôde escolher a música a ser repetida dentre o repertório executado, ficou claro que o quadrado se identifica com ritmos fáceis, repetitivos, em que conseguem acompanhar a batida com os pés ou aprender a assoviar a melodia.