Jornada Científica e Tecnológica e Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS, 9ª Jornada Científica e Tecnológica e 6º Simpósio da Pós-Graduação do IFSULDEMINAS

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ESTABILIDADE DE AGREGADOS DE UM LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO SOB DIFERENTES MÉTODOS DE DESCOMPACTAÇÃO DO SOLO
Marina Luciana Abreu de Melo, Eduardo Vieira Guimarães, Bruno Montoani Silva, Silvino Guimarães Moreira, Gustavo de Oliveira Amaral, Gabriel Henrique Ferreira Nunes

Última alteração: 2017-08-29

Resumo


Em área sob sistema de plantio direto (SPD), tem-se preocupado com a aplicação de métodos de controle da compactação ocasionada pelo maquinário agrícola. O objetivo deste trabalho foi avaliar a estabilidade de agregados do solo em área de plantio direto de soja, após a aplicação de métodos de descompactação mecânicos, químicos e biológicos. Os tratamentos corresponderam a: controle sem subsolagem (T1); controle sem subsolagem e com Brachiaria ruziziensis (T2); controle sem subsolagem e com aplicação de 3.600 kg ha-1 de gesso agrícola (T3); subsolagem profunda com equipamento Ikeda a 50 cm (T4) e condicionamento físico-químico com subsolador Kamaq a 50 cm, com aplicação simultânea de calcário de alta reatividade na camada de 0-50 cm (T5). Calculou-se a porcentagem de agregados estáveis >2,00 mm (AE2) e o índice de estabilidade de agregados da classe <0,25 mm (IEA), na camada de 0-10 cm. Os agregados também foram classificados em classes de diâmetro: 8.0-2.0, 2.0-1.0, 1.0-0.5, 0.5-0.25, 0.25-0.09 e <0.09. Não foi observada diferença para as classes 2,0-1,0, 0,25-0,09 e <0,09 mm. Já para os atributos AE2 e IEA, e para as classes 8,0-2,0, 1,0-0,5 e 0,5-0,25 mm, houve diferença significativa e negativa para T4, demonstrando que a subsolagem a 50 cm, como prática isolada, desfavorece a estabilidade da estrutura do solo, nas condições experimentais analisadas.


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