Jornada Científica e Tecnológica e Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS, 9ª Jornada Científica e Tecnológica e 6º Simpósio da Pós-Graduação do IFSULDEMINAS

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A CELEBRAÇÃO DA GUERRA: Ritualizações do Combate no século XIII.
Lucas Magalhães Costa

Última alteração: 2017-09-05

Resumo


O objeto deste estudo é a celebração da Guerra, especificamente entre mouros e cristãos, a partir das batalhas de Ourique (1139) e Navas de Tolosa (1212). Entende-se por celebração bélica a memória e a ritualização de elementos próprios do campo de batalha na vida cotidiana, em períodos, se não de paz completa pelo menos, de ausência de combate.  Trata-se de dois episódios que constituem uma raridade na dinâmica dos enfrentamentos militares da Reconquista, por que se deu em campo aberto. A abordagem é feita a partir dos relatos dos jogos bélicos na Crônica de Alfonso X, o sábio, e em cronistas que remontam ao século XIII e descrevem momentos da liturgia cristã, em que os elementos da guerra estavam presentes.  A questão a ser respondida é: por que o homem transporta a guerra para um espaço de celebração? Dentre as diversas respostas, destaca-se a teoria do conhecimento desenvolvida por Immanuel Kant (1972 – 1804).


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