Como qualquer atividade humana, a coleta, de algum componente de um ecossistema, mesmo que para um fim científico gera alterações e impacto sobre toda teia ecológica, potencializado ainda mais em um contexto global, marcado pela degradação permanente dos ecossistemas. Apoiando-se nestes conceitos, esse trabalho teve por objetivo, reintroduzir a espécie Sinningia magnifica (Rainha do Abismo) em seu ambiente natural, bem como avaliar a taxa de sobrevivência das plantas reintroduzidas. Para realizar essa reintrodução as plantas foram reproduzidas no viveiro de plantas medicinais da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e transferidas em três parcelas de dez mudas para Serra da Ventania no município de Santa Rita de Caldas MG. Pode-se observar após um ano de avaliação uma taxa de sobrevivência de 40%. Assim conclui-se que a reintrodução apresentou bom resultado, visto que, a espécie Sinningia magnifica reintroduzida suportou bem as condições adversas nos ambientes onde foram plantadas, mostrando assim a importância de iniciativas sustentáveis no meio científico.