Os defensivos agrícolas desempenham um importante papel na melhoria e no rendimento dos plantios.   A grande quantidade de herbicidas utilizados nestes ambientes, culminou com aumento da poluição dos solos  e apresentam características que lhes conferem elevada agressividade para a saúde humana e para a produtividade das culturas. Neste contexto, uma nova ferramenta, a biorremediação, poderá proporcionar resultados favoráveis sobre a degradação de herbicidas, de maneira mais econômica e eficiente para a limpeza destes ambientes. Logo, conhecer e isolar a microbiota em lavouras de feijão, poderá compor um banco de micro-organismos com capacidade de biorremediação. Este trabalho teve como objetivo avaliar a capacidade de degradação dos herbicidas Aurora 400 EC (Carfentrazone Ethyl) e Gli over (glifosato)  por bactérias que foram isoladas de solos procedentes de três importantes regiões : cultivo de feijão, mata ciliar e aterro e testadas a sensibilidade ou resistência das mesmas aos herbicidas. Amostras com isolados microbianos do solo do terreno de aterro, cresceram na presença dos herbicidas, demonstrando potencial biorremediador.