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As neoplasias mamárias caninas são frequentes e mais de 70% são consideradas malignas. O microambiente tumoral é alvo de estudos principalmente por permitir a estabilidade das células neoplásicas em ambientes adversos. Objetivou-se neste estudo quantificar as fibras elásticas, bem como, avaliar o protocolo de coloração histoquímica da orceína adaptada, em neoplasias mamárias benignas e malignas. Para isso, utilizaram-se amostras tumorais benignas (10), malignas (10). As amostras processadas foram coradas por protocolo adaptado, quantificou-se as fibras através do software ImageJ, realizaram-se análises estatísticas pelo software Graphpadprism v.6. Observou-se que, a coloração orceína adaptada foi um método eficiente e nas comparações de neoplasias benignas com as malignas houve um aumento significativo do número de fibras  nas amostras malignas. Conclui-se que, o método da orceína é um método de fácil acesso para rotina histopatológica em estudos de fibras elásticas e, a maior quantidade de fibras elásticas é apresentada por tumores malignos. Acredita-se que, as fibras elásticas colaboram com o desenvolvimento tumoral.