Nanopartículas presentes no ar atmosférico podem ser absorvidas pelas plantas e causar alterações fisiológicas pelo acúmulo nos órgãos. Assim, objetivou-se avaliar a eficiência de nanopartículas Cuo e Ni(OH)₂ na indução de resistência e produtividade em plantas de tomate a fitopatógenos.  O trabalho foi realizado no Setor de Olericultura do IFSULDEMINAS – Campus Inconfidentes e conduzido no delineamento de blocos casualizados com quatro repetições em esquema fatorial 4 x 2 (aplicações foliares de nanopartículas x enxertia nas plantas). Aos 15 dias após o transplante, as plantas de tomate cultivar Compack (enxertadas e pé franco) foram submetidas aos tratamentos com Cuo, Ni(OH)₂ (10 mg por planta), aplicações semanais com defensivos convencionais e uma testemunha nula. Semanalmente, as plantas foram avaliadas quanto à incidência de Pectobacterium corotovorum, Alternaria solani, Oidium spp., Verticillium dahliae, Tobacco mosaico virus (TMV) e fundo preto causado por deficiência de cálcio. Os dados coletados foram submetidos à análise de variância (P < 0,05) e não foi detectada influência das nanopartículas na incidência de patógenos em plantas de tomate, tanto enxertadas quanto pé franco.