Jornada Científica e Tecnológica e Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS, 12ª JORNADA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DO IFSULDEMINAS

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CARTOGRAFIA E HISTÓRIA QUILOMBOLA NOS SERTÕES DO CABO VERDE NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XVIII : a propósito de uma incongruência cartográfica
Ana Beatriz Martins Tardeli, Livia R. Tereza, Tarcisio S. Gaspar

Última alteração: 2020-11-17

Resumo


O trabalho analisou uma incongruência cartográfica verificada entre dois mapas históricos que retrataram os “sertões” do Cabo Verde na década de 1760. Trata-se da Carta Geográfica da Capitania de Minas Gerais e partes confinantes (1767), um dos mais importantes registros cartográficos sobre as Minas setecentistas; e da Carta geográfica que compreende toda a comarca do Rio das Mortes, Vila Rica, e parte da cidade de Mariana do Governo de Minas Gerais, exemplar cartográfico mais conhecido por “Mapa do Giro”, que descreveu a jornada do governador mineiro Luís Diogo Lobo da Silva pelos sertões quilombolas a oeste do Rio Sapucaí, realizada em 1764. Estes mapas divergiram quanto à localização dos topônimos “Quilombo” e “Dumbá”, localidades de origem quilombola que marcaram inicialmente a geografia política dessa região. Por meio do cotejamento desses mapas com outros documentos manuscritos produzidos na época, em especial com a “Relação das Marchas” efetuadas pelo governador Luís Diogo, concluiu-se que a descrição cartográfica que mais corretamente descreveu a situação desses topônimos foi a constante na Carta Geográfica de 1767.


 


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