Última alteração: 2021-09-28
Resumo
No Sul de Minas Gerais a ocorrência de besouros do gênero Maecolaspis, cuja espécie ainda não foi identificada, é um dos problemas atuais da cultura do morango. Nesta perspectiva, objetivou-se com esta pesquisa levantar informações sobre a ecologia, flutuação populacional e descrição de danos desse besouro no morangueiro. O estudo foi realizado no período de agosto de 2019 a outubro de 2020, em seis propriedades produtoras de morango no município de Senador Amaral, Minas Gerais, quatro com sistemas de canteiros com túnel baixo e duas com semi-hidropônico. Para monitoramento da flutuação populacional foi usado armadilhas adesivas amarelas, e foi feita coleta ativa, buscando o inseto adulto, pupa, larvas e exúvias, além de registrar o comportamento de alimentação, acasalamento e oviposição. Os meses de maior incidência do besouro no sistema semi-hidropônico foram novembro, fevereiro e maio, enquanto que no sistema de canteiros com túnel baixo foram novembro, fevereiro e março. Foi observado que as larvas do inseto causam danos no sistema radicular, todavia, os insetos adultos causam os maiores prejuízos, pois atacam brotações, folhas e frutos, afetando diretamente a produtividade.
Palavras-chave: Maecolaspis sp.; Morango; Manejo de pragas; Precipitação.