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AVALIAÇÃO DO PICO DE TORQUE ISOCINÉTICO DO QUADRICEPS EM UM TREINAMENTO CONCORRENTE
Última alteração: 2014-10-07
Resumo
O objetivo do presente estudo foi comparar o pico de torque a 60°/s produzido nos movimentos de extensão e flexão do joelho antes e após 6 semanas de treinamento de força e um treinamento concorrente. A amostra foi composta por 11 homens destreinados em exercícios contra resistência (CR) e aeróbios, divididos em dois grupos: n=5, Grupo Musculação (GM), com 23,4±4,56 anos, 175,0±0,08 cm e 81,82±18,37 kg e n=6 Grupo Musculação e Aeróbio (GM/A), com 31,5±6,9 anos, 180±0,10 cm e 89,3±10,4 kg. O treinamento CR foi realizado por ambos os grupos 3 vezes por semana em dias alternados e periodizado. O volume ao longo do treinamento CR variou de 2 a 5 séries, de 6 a16 repetições, com 1 a 3 minutos de pausa. Já a intensidade do treinamento foi prescrita por zona. Ao final de cada sessão de treinamento foi proposto para o grupo GM/A que realizasse também o treinamento de aeróbio (TA) em uma esteira rolante. O TA foi periodizado. O volume do TA abaixo do limiar anaeróbio variou de 6 a 30 minutos e acima do limiar de 9 a 28 minutos. As pausas variaram de 2 a 3 km/h abaixo do limiar. As intensidades do TA variou de 2 km/h abaixo a 5 km/h acima do limiar anaeróbio. Para avaliar o pico de torque nos movimentos de extensão e flexão do joelho utilizou-se o dinamômetro Isocinético (Biodex). Para análise dos dados fez-se uso do teste de Shapiro-Wilk e do teste t para amostras independentes, ANOVA e o post hoc de Turkey. Os resultados obtidos indicam que o grupo GM/A obteve ganhos significativos inter grupos de 5,7% no movimento de extensão e de 6,5% no movimento de flexão de joelho. Pode-se concluir que não houve concorrência entre as qualidades físicas após os treinamentos realizados neste estudo.
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