Jornada Científica e Tecnológica e Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS, 6ª Jornada Científica e Tecnológica 3º Simpósio da Pós-Graduação do IFSULDEMINAS

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INFLUÊNCIA DO EXTRATO ETÉREO DA PIMENTA DEDO DE MOÇA (Capsicum baccatum var. Pendulum) NA DISLIPIDEMIA, NA RESISTÊNCIA INSULINÍCA, NA ATEROSCLEROSE E NA HIPERTROFIA VENTRICULAR ESQUERDA DE CAMUNDONGOS LDLR-/- ALIMENTADOS COM DIETA HIPERLÍPIDICA.
Leticia Oliveira Maciel

Última alteração: 2014-10-07

Resumo


Objetivou-se verificar o efeito do extrato etéreo da pimenta dedo de moça (Capsicum baccatum var. Pendulum) na dislipidemia, na resistência insulínica, na aterosclerose e na hipertrofia ventricular esquerda de camundongos LDLR -/- alimentados com dieta hiperlipídica. Utilizamos camundongos LDLR -/-, machos, 3 meses de idade, alimentados com dieta hiperlipídica durante 60 dias, divididos em 3 grupos (n=10). Grupo HL recebeu ração hipelipídica; Grupo HLP foi tratado com extrato etéreo da pimenta; Grupo HLE foi tratado com sinvastatina. Administrados por gavagem uma vez ao dia. Após 60 dias foram determinados os níveis plasmáticos de colesterol total (CT), LDLc, VLDLc, HDLc, triglicérides, glicose e níveis séricos da insulina e foi calculado o índice de HOMA (HOMAir ). Verificou-se que o extrato etéreo da pimenta preveniu o aumento dos níveis plasmáticos do colesterol total e LDLc nos camundongos com resultados menos expressivos aos da sinvastatina, contudo aumentou os níveis de HDLc quando comparados aos que foram tratados com sinvastatina. O extrato etéreo da pimenta dedo de moça preveniu a resistência insulínica, a hipertrofia cardíaca e o desenvolvimento da placa de ateroma tanto quanto a sinvastatina. Concluiu-se que o extrato etéreo da pimenta dedo de moça, mostrou ter um efeito positivo no tratamento da dislipidemia e proteção cardiovascular, prevenindo assim a resistência insulínica e o desenvolvimento da placa de ateroma.


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