O objetivo do presente estudo foi verificar a influência da potencialização pós ativação (PPA) sobre a potência e capacidade anaeróbia, bem como, o efeito do tempo após a PPA sobre essas variáveis. Para isso foram voluntários, 13 indivíduos com experiência de pelo menos 6 meses em atividades resistidas que foram submetidos aos seguintes procedimentos: a) antropometria; b) determinação de 1RM para o exercício agachamento; c) determinação da potência pico (PP), potência média (PM) e índice de fadiga (IF), através do teste de RAST; d) realização de exercício condicionante (90% de 1RM) seguido de intervalo de 5 e 10 minutos e realização dos teste de RAST. Não houve diferenças entre as situações controle, momentos 5 e 10 minutos para a PP (636,6 ± 149,7; 628,5 ± 143,5 e 675,7 ± 185,1watts, respectivamente), para o PM (500,0 ± 90,3, 501,3 ± 113,5 e 528,9 ± 115,8watts, respectivamente) e IF (37,7 ± 13,1; 35,5 ± 10,4 e 38,3 ± 9,9% respectivamente). Diante dos resultados, verifica-se e conclui-se que o fenômeno da PPA não ocorreu nas variáveis relacionadas à potência e capacidade anaeróbia, determinadas no teste de RAST, mesmo em diferentes tempos de intervalo.