Última alteração: 2014-09-22
Resumo
Eficácia Da Equoterapia no Tratamento de Crianças Com Paralisia Cerebral
Introdução
A paralisia cerebral considerada como encefalopatia crônica é definida como um grupo de desordem nos desenvolvimentos e movimento de postura. Pode ocorrer lesão do cérebro imaturo, no período de pré–natal, perinatal ou na infância precoce.
Segundo Leite e Prado (2004), paralisia cerebral pode ser definida como um grupo de afecções permanentes não progressivas, sujeitas à agressão encefálica². Ou ainda, as alterações músculo- esqueléticas decorrentes de alteração neurológica do cérebro que sofrera agressão durante a infância, especificamente os prematuros e aqueles que apresentam asfixia perinatal. A paralisia cerebral, além das diversas deficiências neuromotoras pode resultar em incapacidade, ou seja, limitações no desempenho de atividades e tarefas do cotidiano da criança.
A equoterapia tem um papel reabilitador e é uma especialidade muito usada para trabalhar a recuperação da função, a melhoria da mobilidade, alívio da dor e prevenção ou limitações físicas. Segundo Beinotti et al. (2010), a equoterapia claramente tem obtido diversos resultados positivos em relação à reabilitação física de praticantes
. No âmbito educacional, sabe-se que a equoterapia beneficia pessoas com necessidades educacionais especiais e que ela é imprescindível para a inclusão social.
A equoterapia é um método terapêutico que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com necessidades especiais. Essa atividade exige participação do corpo inteiro, contribuindo, assim, para o desenvolvimento da força muscular, relaxamento, conscientização do próprio corpo e aperfeiçoamento da coordenação motora e do equilíbrio.
A interação com o cavalo, incluindo os primeiros contatos, os cuidados preliminares, o ato de montar e o manuseio final desenvolvem, ainda, novas formas de socialização, autoconfiança e autoestima (ANDE – BRASIL, 2013).
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Material e Métodos
Os trabalhos de equoterapia foram realizados entre o período de 17 de agosto de 2011 ate 29 de novembro de 2013. Com o praticante José Zaroni Gonsalves Neto diagnosticado com paralisia cerebral com idade de 12 anos entre o período matutino no horário das 13: 00hrs até as 13: 30hrs, com reavaliações entre seis meses. Onde participaram alunos da área de (engenharia agronômica e técnico em agropecuária) que participam da APEC e do projeto de equinocultura do IFSULDEMINAS – campus Machado.
O praticante demostrava poucas limitações motora, mas com baixa capacidade intelectual. Objetivo geral era melhorar o comportamento prepara lo para a educação e reeducação, melhorar sua postura coordenação motora e noção de espaço.
Para realizar a equoterapia foi utilizado o cavalo Mustang com uma sela australiana, um cilhão um guia, dois auxiliares laterais, um equitador, um psicólogo e um fisioterapeuta. Com estratégia de impor limites ter conhecimentos prévios e foram feitas varias voltas na pista trabalhando a coordenação motora, a respiração e varias outras atividades.
Resultados e Discussão
Com o passar do tratamento vimos uma melhora muito grande com praticante Jose Zaroni Gonsalves Neto já que o objetivo era melhora na coordenação motora obter respeito e ter noção de espaço. Nas seções de equoterapia o praticante demonstrou calmo e obediente mostrando uma melhora no seu tratamento, mas não conseguiu manter por muito tempo os alongamentos proposto pelo o fisioterapeuta.
Antes de qualquer técnica especifica de estimulação, a convivência saudável com a criança deve ser uma das prioridades de estimulação, pois é a partir dela que ocorre o desenvolvimento. (STEGUN,2003, p. 102).
Conclusões
Conclui-se que a equoterapia foi muito eficiente com o praticante Jose Zaroni Gonsalves Neto já que objetivo era de melhorar seu comportamento para a redução. Apresentaram todos os resultados esperados visto no dia da reavaliação.
Referências Bibliográficas
Associação Nacional de Equoterapia (ANDE – BRASIL). Disponível em: http://www.equoterapia.org.br/site/equoterapia.php em 20 de agosto de 2014.
BEINOTTI, F.; CORREIA, N.; CHISTOFOLETTI, G.; BORGES, G. Use of hippotherapy in gait training for hemiparetic post-stroke. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, v. 68, n. 6, p. 908-913, 2010.
Leite JMRS, Prado GF. Paralisia cerebral Aspectos Fisioterapêuticos e Clínicos. Rev Neuroc., 2004; 12(1): 1-7.
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STEGUN, 2003 P. 102. Disponível em htt;/ www.ebah.com.br /contet/ABAAAA/QOAB/intervenção-fisioterapeutica - na- sindrome – down