Jornada Científica e Tecnológica e Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS, 6ª Jornada Científica e Tecnológica 3º Simpósio da Pós-Graduação do IFSULDEMINAS

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Eficácia Da Equoterapia no Tratamento de Crianças Com Paralisia Cerebral
Luis Henrique Assis Merante, Daiane Moreira Silva, Anderson Bernardo da Silva Souto, Leandro R. da Silva, Mateus Rogério C. Ferreira, Afranio M. de Oliveira

Última alteração: 2014-09-22

Resumo


Eficácia  Da Equoterapia no Tratamento de Crianças Com Paralisia Cerebral

 

 

Introdução

A paralisia cerebral considerada como encefalopatia crônica é definida como um grupo de desordem nos desenvolvimentos e movimento de postura. Pode ocorrer lesão do cérebro imaturo, no período de pré–natal, perinatal ou na infância precoce.

Segundo Leite e Prado (2004), paralisia cerebral pode ser definida como um grupo de afecções permanentes não progressivas, sujeitas à agressão encefálica². Ou ainda, as alterações músculo- esqueléticas decorrentes de alteração neurológica do cérebro que sofrera agressão durante a infância, especificamente os prematuros e aqueles que apresentam asfixia perinatal. A paralisia cerebral, além das diversas deficiências neuromotoras pode resultar em incapacidade, ou seja, limitações no desempenho de atividades e tarefas do cotidiano da criança.

A equoterapia tem um papel reabilitador e é uma especialidade muito usada para trabalhar a recuperação da função, a melhoria da mobilidade, alívio da dor e prevenção ou limitações físicas. Segundo Beinotti et al. (2010), a equoterapia claramente tem obtido diversos resultados positivos em relação à reabilitação física de praticantes

. No âmbito educacional, sabe-se que a equoterapia beneficia pessoas com necessidades educacionais especiais e que ela é imprescindível para a inclusão social.

A equoterapia é um método terapêutico que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com necessidades especiais. Essa atividade exige participação do corpo inteiro, contribuindo, assim, para o desenvolvimento da força muscular, relaxamento, conscientização do próprio corpo e aperfeiçoamento da coordenação motora e do equilíbrio.

A interação com o cavalo, incluindo os primeiros contatos, os cuidados preliminares, o ato de montar e o manuseio final desenvolvem, ainda, novas formas de socialização, autoconfiança e autoestima (ANDE – BRASIL, 2013).

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Material e Métodos

Os trabalhos de equoterapia foram realizados entre o período de 17 de agosto  de 2011 ate 29 de novembro de 2013. Com o praticante José Zaroni Gonsalves Neto diagnosticado com paralisia cerebral com idade de 12 anos entre o período matutino no horário das 13: 00hrs até as 13: 30hrs, com reavaliações entre seis meses. Onde participaram alunos da área de (engenharia agronômica e técnico em agropecuária) que participam da APEC e do projeto de equinocultura do IFSULDEMINAS – campus Machado.

O praticante demostrava poucas limitações motora, mas com baixa capacidade intelectual. Objetivo geral era melhorar o comportamento prepara lo para a educação e reeducação, melhorar sua postura coordenação motora e noção de espaço.

Para realizar a equoterapia foi utilizado o cavalo Mustang com uma sela australiana, um cilhão um guia, dois auxiliares laterais, um equitador, um psicólogo e um fisioterapeuta. Com estratégia de impor limites ter conhecimentos prévios e foram feitas varias voltas na pista trabalhando a coordenação motora, a respiração e varias outras atividades.

 

 

 

Resultados e Discussão

 

Com o passar do tratamento vimos uma melhora muito grande com praticante Jose Zaroni Gonsalves Neto já que o objetivo era melhora na coordenação motora obter  respeito e ter noção de espaço. Nas seções de equoterapia o praticante demonstrou calmo e obediente mostrando uma melhora no seu tratamento, mas não conseguiu manter por muito tempo os alongamentos proposto pelo o fisioterapeuta.

Antes de qualquer técnica especifica de estimulação, a convivência saudável com a criança deve ser uma das prioridades de estimulação, pois é a partir dela que ocorre o desenvolvimento. (STEGUN,2003, p. 102).

 

 

 

 

Conclusões

Conclui-se que a equoterapia foi muito eficiente com o praticante Jose Zaroni Gonsalves Neto já que objetivo era de melhorar seu comportamento para a redução. Apresentaram todos os resultados esperados visto no dia da reavaliação.

 

 

Referências Bibliográficas

Associação Nacional de Equoterapia (ANDE – BRASIL). Disponível em: http://www.equoterapia.org.br/site/equoterapia.php em 20 de agosto de 2014.

BEINOTTI, F.; CORREIA, N.; CHISTOFOLETTI, G.; BORGES, G. Use of hippotherapy in gait training for hemiparetic post-stroke. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, v. 68, n. 6, p. 908-913, 2010.

 

Leite JMRS, Prado GF. Paralisia cerebral Aspectos Fisioterapêuticos e Clínicos. Rev Neuroc., 2004; 12(1): 1-7.

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STEGUN, 2003 P. 102. Disponível em htt;/ www.ebah.com.br /contet/ABAAAA/QOAB/intervenção-fisioterapeutica - na- sindrome – down

 

 


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