Jornada Científica e Tecnológica e Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS, 6ª Jornada Científica e Tecnológica 3º Simpósio da Pós-Graduação do IFSULDEMINAS

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COMPORTAMENTO DO PICO DE TORQUE EM UM TREINAMENTO AQUÁTICO FRENTE A DIFERENTES VELOCIDADES DE EXECUÇÃO
Tales Cristian Soares

Última alteração: 2014-09-23

Resumo


O objetivo do presente estudo foi analisar o comportamento do pico de torque a 180º/s, de mulheres, frente a dois protocolos de diferentes velocidades de execução, determinados pela cadência das músicas após 7 semanas de  treinamento aquático. Participaram do estudo 25 mulheres com idade 50,7±4,9 anos, massa corporal 66,7±9,1 kg e estatura 157,3±5,0 cm, do projeto de extensão do IFSULDEMINAS, fisicamente ativas na modalidade hidroginástica. A amostra foi dividida em dois grupos: n=10, Grupo velocidade Rápida (GR-140bpm) e n=15, Grupo velocidade Moderada (GM-80bpm). Ambos os grupos executaram 21 sessões de treinamento resistido com 70 contrações para os movimentos unilaterais de adução, abdução, flexão e extensão de coxa e flexão e extensão de joelho. O tempo 1 minuto, e 1 minuto e meio de tensão, durante a execução de cada movimento, foi atribuído para o GR e GM respectivamente, com o objetivo de igualar o trabalho mecânico. O pico de torque a 180°/s (5 repetições), foi medidos antes e após 7 semanas de treinamento para cada velocidade, no aparelho isocinético (Biodex). Fez-se uso do teste de Shapiro-Wilk e do teste t para amostras independentes, ANOVA e o post hoc de Turkey. O GR obteve ganhos significativos de 7,7% nos extensores e 13,3% nos flexores, e o GM de 10,6% nos flexores do joelho. No entanto não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos. Conclui-se que ambos os treinamentos foram eficientes para promover melhora do pico de torque.


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