Jornada Científica e Tecnológica e Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS, 6ª Jornada Científica e Tecnológica 3º Simpósio da Pós-Graduação do IFSULDEMINAS

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Controle alternativo da mancha aureolada
Otávio José Silva Morais

Última alteração: 2014-10-07

Resumo


A mancha aureolada tem causado danos em mudas e em lavouras de café, comprometendo a sustentabilidade da atividade. Por isso, avaliou-se o efeito do extrato etanólico de própolis (EEP) associado ou não ao hidróxido de cobre (HC) e fosfito de cobre no controle da bactéria in vitro e na lavoura a campo. In vitro, avaliou-se o EEP a 0; 0,2; 0,4; 0,6 e 0,8% e o HC a 0; 0,18; 0,36; 0,54 e 0,72%, o fosfito de cobre (0,83%). Ao tratamento 0% de EEP adicionou-se álcool (70 °GL). Os tratamentos foram adicionados ao meio de cultura Kado 523, o qual foi vertido em placas de Petri. Placas contendo meio 523, e placas acrescidas do antibiótico casugamicina representaram as testemunhas. Inoculou-se a bactéria sobre o meio de cultura e após 48 horas de incubação foi feita a contagem do número de colônias. Em campo o experimento foi instalado em lavoura de Coffea arabica em esquema fatorial, com cinco concentrações de EEP (0; 0,8; 1,2; 1,6 e 2,0%), associados ao HC (10 kg/ha/ano) aplicados com intervalos de três e quatro semanas. Plantas que receberam somente aplicações de HC e plantas não pulverizadas representaram as testemunhas. O delineamento foi DBC, com três repetições. No teste in vitro o EEP não inibiu o desenvolvimento da bactéria, mas o HC, o fosfito de cobre e a casugamicina apresentaram efeito direto sobre o patógeno. No campo, o EEP e o HC, aplicados associados ou não, não apresentaram potencial para o manejo da mancha aureolada, independente do intervalo de aplicação.


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