A micropropagação é amplamente difundida e apresenta inúmeras vantagens em relação aos métodos tradicionais de propagação, porém, seu emprego em escala comercial na produção de mudas é limitado, devido aos altos custos. A micropropagação fotoautotrófica surge como uma possibilidade potencial de aumentar a eficiência da micropropagação e auxiliar na redução dos custos, tornando-a viável comercialmente. Dessa forma, procurou-se avaliar aspectos relacionados à micropropagação fotoautotrófica de eucalipto com a utilização de luz natural e diferentes concentrações de sacarose. A espécie utilizada foi Eucalyptus urograndis, com a coleta das brotações laterais. A inoculação de segmentos nodais foi realizada individualmente em tubos de ensaio contendo 15 mL do meio de cultura MS. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, no esquema fatorial 3x4, sendo eles: três ambientes (interno, externo e interno/externo), quatro concentrações de sacarose (0, 15, 30 e 40 g.L^-1) com dez repetições cada. Concluiu-se que o ambiente externo difere na produção de biomassa e, consequentemente, na eficiência nutricional, sendo identificados maior número de folhas. Em relação à oxidação e à contaminação, os ambientes não diferiram, o que indica que o ambiente e a concentração de sacarose não interferiram diretamente na quantidade de materiais oxidados e/ou contaminados.