Jornada Científica e Tecnológica e Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS, 6ª Jornada Científica e Tecnológica 3º Simpósio da Pós-Graduação do IFSULDEMINAS

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LELÉZINHO VAI À ESCOLA – CONCEPÇÕES DA DIFERENÇA E INCLUSÃO
Marcia Cristina Ribeiros dos reis Resende

Última alteração: 2014-10-07

Resumo


Um dos desafios para o séc. XXI está a integração de todos os indivíduos em escala de participação e envolvimento social. A escola enquanto espaço de formação é também o lugar ideal para transformação das desigualdades em equidade. Dessa forma, cada vez mais é esperado que a função social da escola ultrapasse os limites da sala de aula, possibilitando alunos e professores a conviver com as diferenças de modo a reconhecer os indivíduos enquanto pessoas de direito. É tendo por base esses desafio que este artigo é parte do projeto de extensão intitulado por “Lelezinho vai a escola” cujo objetivo foi equalizar as informações de estudantes e professores quanto ao desafio da inclusão e da igualdade no espaço escolar despertando r nas crianças e educadores (as) o senso crítico de respeito, alteridade e reconhecimento de modo a busca de novos valores e transformação social. O recurso metodológico consistiu em contação da historia de Lelezinho, a historia de um pintinho deficiente que ao longo de sua trajetória foi superando suas limitações e preconceito, a narrativa demonstra a dificuldade que ocorre na realidade de pessoas com algum tipo de deficiência, visando que o espaço escolar contribui na formação do senso critico de respeito as diferenças sociais. Ate o presente momento foi constatado que os alunos demonstraram que em alguma fase escolar sofreu ou já sofreram algum tipo de descriminação seja pela formação intelectual, física ou racial. Foram realizadas atividades onde os alunos demonstraram bastante interesse lembrando que todos somos diferentes e possuímos características próprias, sendo que 100% dos alunos dizem que respeitam as diferenças dos colegas , 33,3% se sente excluído em sua escola e 85,7 procura ser amigo quando chega algum coleguinha novo em sua sala. A maioria dos alunos relataram sofrer discriminação dos colegas referente a sua aparência física principalmente no quesito preconceito racial. Diante dos dados obtidos, ressaltamos a necessidade de um trabalho efetivo junto aos educandos no que tange a realização de atividades que visem o respeito mútuo e a aceitação das diferenças.


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