O equilíbrio e a riqueza de um ambiente podem ser analisados pelo estudo da incidência de um determinado grupo de animal. Dentre os diversos grupos utilizados para tal, a ordem Lepidoptera é considerada um bom bioindicador, porém, a ineficiência de métodos de coletas pode confundir os resultados, comprometendo toda a análise. Este trabalho consiste em analisar métodos de coleta em trabalhos com captura de lepidópteros levando em conta suas características biológicas. Ademais, neste processo foi possível verificar alternâncias de espécies dominantes ao longo dos meses de coleta. Foram comparados os resultados de coletas feitas com puçá e com armadilha modelo Van Somerem-Rydon, realizadas quinzenalmente, de outubrode 2014 a março de 2015. Observa-se que a coleta com armadilhas apresentou um melhor resultado em relação à quantidade de indivíduos capturados, porém a complementação com coleta ativa se mostra essencial, pois é complementar à armadilha.