O milho é um dos cereais mais cultivados no Brasil e no mundo e o maior desafio no seu cultivo são os insetos pragas. Plantas geneticamente modificadas têm sido utilizadas como alternativas ao manejo químico, no entanto pouco se conhece sobre o seu efeito na entomofauna. Na cultura, os insetos que mais danificam a plantação são os lepidópteros como a lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), a lagarta-da-espiga (Helicoverpa zea) e a broca da cana-de-açúcar (Diatraea saccharalis). Este trabalho teve como objetivo avaliar a diversidade da entomofauna encontrada em cultivos comerciais de milho transgênico e convencionais no IFSULDEMINAS – Campus Machado. Os insetos foram coletados utilizando-se armadilhas de Moericke sendo distribuídas 12 armadilhas na área estudada, 6 no milho transgênico e 6 no milho convencional. As coletas foram realizadas quinzenalmente, durante todo o ciclo da cultura. Os insetos coletados foram quantificados e identificados. Dos dados obtidos realizou-se a análise dos índices faunísticos: abundância, diversidade  de Shannon-Wiener (H’), riqueza, abundância, equitabilidade e dominância de espécies por meio do programa DivEs – Diversidade de Espécies. Foram coletados 1454 insetos, distribuídos em 9 ordens diferentes. A maior abundância de insetos foi observada no cultivo de milho transgênico (51,37%), no entanto a maior diversidade foi observada no cultivo convencional (0,529). A análise faunística permitiu concluir que não houve diferença da entomofauna observada nos dois sistemas de cultivo do milho, transgênico e convencional.