Introdução: o uso contínuo de álcool, além do déficit físico, mental, emocional, profissional, familiar e social, está também ligado a queda da adesão terapêutica e uso de outras drogas em pessoas que vivem com HIV/aids. Objetivo: descrever a relação do uso do álcool na qualidade de vida de pessoas que vivem com HIV/aids. Método: Revisão integrativa desenvolvida em seis etapas, por meio de busca de artigos nas bases LILACS/BIREME, Web of Science e Scopus. Utilizando os descritores Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, HIV, Qualidade de Vida, Álcool e Consumo de bebidas alcoólicas, nos idiomas português, inglês e espanhol e combinados por meio do operador booleano “AND”. Resultados: Foram encontrados 12 artigos, dos quais 66,7% estavam na LILACS/BIREME; 58,3% foram desenvolvidos nos EUA, 25,0% na África do Sul e 16,6% no Brasil; 58,3% foram publicados de 2011 a 2015; e dentre os 9 periódicos utilizados para publicação, 66,6% eram especialistas em HIV e um em álcool. Os fatores relacionados com o álcool foram agrupados em quatro categorias, relacionados a saúde mental, consumo de drogas, gravidade dos sinais do HIV e relacionados a sexualidade. Conclusão: o consumo de álcool esteve ligado ao déficit da memória, ao aumento no consumo de outras drogas, baixa adesão a TARV, queda de CD4 e aumento na contagem viral, no aumento de situações de violência física e sexual além do surgimento da lipodistrofia e a neuropatia periférica.

Palavras – Chave: Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, HIV, Qualidade de Vida, Álcool e Consumo de bebidas alcoólicas