O desequilíbrio entre a protease elastase e o seu inibidor endógeno está associada a diversas patologias como falência hepática, artrite reumatóide, psoríase, câncer de pele, arteriosclerose, enfisema, fibrose cística e asma. Esta protease é produzida em abundância por células sanguíneas chamadas neutrófilos, que desempenham um papel importante no sistema imunológico contra as bactérias, fungos e outros agentes nocivos ao organismo. Nesse contexto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a ação inibitória in vitro de diversas espécies de plantas encontradas na escola fazenda do Câmpus Inconfidentes na forma de extratos aquosos sobre a atividade proteolítica da elastase comercial de pâncreas de porco. De um total de 19 espécies de plantas encontradas na escola fazenda, somente o extrato aquoso da espécie Cordia Superba apresentou atividade inibitória. A eficiência da inibição dos extratos sobre a elastase foi verificada através do cálculo do parâmetro cinético denominado IC₅₀. Tal parâmetro indica a quantidade de extrato que é necessária para inibir 50% da atividade proteolítica da elastase. O IC₅₀ calculado para os extrato aquoso foi de 85 ug.