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O formaldeído, devido ao baixo custo, é o conservante mais utilizado em laboratórios de anatomia. Entretanto apresenta uma série de desvantagens, como odor desagradável e até mesmo pelo fato de ser potencialmente carcinogênico. Visando substituir essa substância da rotina prática do Laboratório de Anatomia Veterinária do campus Muzambinho foi empregada a técnica alternativa de preservação denominada criodesidratação. Assim, o presente trabalho objetiva descrever o preparo de peças anatômicas por essa técnica para fins didáticos. Foram utilizados dois estômagos: um suíno previamente fixado em solução de formaldeído a 10%, preenchido com serragem e outro canino, in natura, enchido com ar para manter a forma do órgão. Todas as peças foram submetidas ao congelamento e descongelamento por sucessivas vezes em freezer (-6ºC e -20°C, respectivamente). Como resultado, as estruturas apresentaram-se de forma íntegras, inodoras, atóxicas e duráveis. Conclui-se que a criodesidratação é uma técnica de custo reduzido, fácil aplicação e armazenamento, permitindo manipulação quando utilizado em práticas de ensino, evitando a exposição insalubre ao formaldeído.