Objetivou-se avaliar a produção e o desenvolvimento de inflorescências em crisântemos, por meio da adição de biossólido no substrato de cultivo. O experimento foi conduzido em casa de vegetação por 90 dias. O delineamento experimental foi em blocos, com 6 tratamentos e 5 repetições. Os tratamentos consistiram da mistura (substrato comercial + biossólido) nas concentrações: 20%, 40%, 60% e 80% de biossólido e dois controles, 100% de biossólido e 100% de substrato. Foram 8 semanas de avaliações, sendo que em cada semana, eram coletados 5 vasos de cada concentração, totalizando 90 plantas e analisado o número de inflorescências por planta, diâmetro e biomassa seca. Os resultados mostraram que concentrações de até 40% de biossólido, promoveram maior número de inflorescências, bem como seu maior desenvolvimento quando analisados o diâmetro e incremento de biomassa seca. Concentrações acima de 60% de biossólido, não foram satisfatórias. Conclui-se que o biossólido, tem potencial como componente de substrato na produção de crisântemo, sendo a proporção de 40% mais adequada, proporcionando assim uma alternativa para destinação final do resíduo.