As neoplasias mamárias apresentam alta incidência de malignidade e seu desenvolvimento é multifatorial. Objetivou-se neste estudo verificar se o estroma poderia ser avaliado como um novo biomarcador de agressividade celular por meio de técnicas histoquímicas. Foram selecionadas 27 amostras de diferentes tipos de tumores de cadelas registradas no HV da UNIFRAN. As lâminas foram classificadas segundo CASSALI et al. (2014). Para a análise histoquímica, foram realizados novos cortes nos tecidos, coloração com Picrossirius Red e fotomicrografias em microscópio de luz polarizada integrado a um software de captura. Em seguida, as fotomicrografias digitais foram avaliadas no Image J^® para quantificação do colágeno. Verificou-se um aumento significativo da porcentagem de colágeno em neoplasias mamárias malignas metastáticas (NMMM) pelo teste estatístico Kruskal-Wallis seguido de Chi-quadrado (p<0,05) em relação às neoplasias mamárias benignas (NMB) e às neoplasias mamárias malignas (NMM) grau III. Portanto, foi possível concluir que há uma correlação entre a quantidade de colágeno e a agressividade celular de neoplasias mamárias em cadelas.