Jornada Científica e Tecnológica e Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS, 10ª Jornada Científica e Tecnológica e 7º Simpósio da Pós-Graduação do IFSULDEMINAS

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VARIAÇÕES MORFOMÉTRICAS DO CEREBELO DE SUÍNOS EM DIFERENTES SOLUÇÕES CONSERVANTES: Uma análise comparativa
Rafael Gonçalves Dias, Pedro Otávio Faria Costa, Rodrigo César Felício, Helder Esteves Thomé, Guilherme Oberlender

Última alteração: 2018-08-20

Resumo


Objetivou-se com o presente estudo definir qual é a melhor solução (S) para a conservação morfológica de cerebelos suínos. Para tanto, foram avaliadas duas variáveis morfométricas: o comprimento (C) e a largura (L), de 30 cerebelos suínos, que foram comparadas com os valores das peças in situ. Foram utilizadas cinco soluções conservantes com seis cerebelos em cada uma, sendo: álcool etílico P.A. 99,5º G.L. (S1); álcool etílico 70% (S2); formaldeído P.A. 40% (S3); formaldeído 10% (S4) e glicerina P.A. (S5). Após a coleta no abatedouro/frigorífico, o C e L dos cerebelos foram avaliados (dia 0), armazenados nas soluções conservantes, e periodicamente avaliados ao longo de 62 dias, nas dimensões citadas. Observou-se que a S3 manteve os valores de C (24,33 ± 4,29 mm) e L (41,67 ± 3,80 mm) dos cerebelos conservados mais próximos àqueles encontrados nos animais recém abatidos (28,89 ± 3,36 mm para C e 45,98 ± 3,99 mm para L, respectivamente). Em conclusão, observou-se que a S3 manteve a morfometria mais próxima às peças in situ. Portanto, a solução de formaldeído P.A. 40% é o melhor método de conservação para peças anatômicas de cerebelo suíno.


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