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Para atender a demanda dos consumidores atuais, tem sido desenvolvido na suinocultura, programas de seleção genética,recursos nutricionais e de manejo no sentido de aumentar a eficiência produtiva sem comprometer a carcaça dos animaisabatidos. Assim, objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito da utilização de diferentes níveis de lisina digestível emdietas para suínos machos castrados e fêmeas em terminação recebendo 10 ppm de ractopamina . Foram utilizados 72animais em delineamento em blocos casualizados e arranjo fatorial 3 x 2, totalizando 6 tratamentos e 6 repetições. Osníveis de lisina aplicados na dieta basal seguiram as recomendações das Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos(ROSTAGNO et al., 2011), considerando-se suínos machos castrados e fêmeas de alto potencial genético e desempenhomédio sem adição de ractopamina. A porcentagem de lisina acrescida nos demais tratamentos seguiu as recomendaçõesde Rostagno et al., 2011 e Ferreira et al., 2016 (que sugerem acréscimo de aproximadamente 15% no nível de lisina parasuínos suplementados com ractopamina); e Mitchell et al., 1991 e Xiao et al., 1999 (que sugerem acréscimo de 30% nonível de lisina em dietas para suínos suplementados com ractopamina).Ao final do período experimental de 28 dias foramavaliados o peso final (PF), consumo de ração médio diário (CRMD), ganho de peso médio diário (GPMD) e a conversãoalimentar (CA). Houve interação entre o nível de lisina e a categoria sexual (P<0,05). Foi observado que o acréscimo de30% de lisina digestível na dieta das fêmeas resultou em maior PF e GPMD. Assim, conclui-se que o nível de 1,050 %de lisina digestível (acréscimo de 30 % em relação as exigências), em rações suplementadas com 10 ppm de ractopamina,melhora o desempenho de fêmeas suínas em terminação. Para suínos machos castrados, o acréscimo de lisina em níveissuperiores aos recomendados pelas tabelas nacionais não se justifica.