Diante a demanda de profissionais qualificados para atuar na educação inclusiva, faz-se necessário algumas indagações quanto ao ensino da Libras como primeira Língua (L1) – por professores ouvintes a alunos surdos. A presente pesquisa levanta uma hipótese da atual realidade nas escolas: nem todos os profissionais têm formação adequada para atender alunos surdos. Ao tratar de educação, é necessário que a qualidade do ensino-aprendizado seja minimamente eficiente, inclusivo e garanta ao educando o direito de aprender. Sendo assim, qual a razão de haver profissionais sem domínio específico na área? Que riscos esta atuação sem habilidades e conhecimentos específicos da Libras podem trazer ao discente surdo? É este profissional diligente ou está impedido – pela gestão escolar – de buscar conhecimento adequado para se (des)envolver na escola? A proposta foi analisar, por meio de entrevistas semiestruturadas, situações reais em instituições denominadas inclusivas que atendem alunos surdos. Espera-se com os resultados possibilitar subsídios à formação continuada dos profissionais atuantes.