Última alteração: 2019-08-27
Resumo
A frutífera do mirtilo é de origem de clima temperado que tem grande perspectiva para sua expansão de produção e consumo nacional pela sua alta taxa de antioxidantes presentes. Um dos limitantes para esta expansão é a dificuldade de sua propagação. O objetivo deste trabalho foi avaliar a aplicação de doses do ácido indolbutírico (AIB) na propagação assexuada de cultivares de Mirtileiro de baixa exigência em frio nas estações outono e inverno. Foram utilizadas estacas semi-lenhosas de 15 e 5 cm do cultivar Climax que foram submetidas a cinco doses de AIB nas concentrações de 0 (água deionizada), 500, 1000, 1500, 3000 mg L-1. As estacas tratadas foram transplantadas em bandejas contendo areia lavada e posteriormente mantidas em câmara úmida com nebulização intermitente por 90 dias. Para ambas as épocas foi avaliado o percentual de enraizamento das estacas. Para as condições em que o ensaio foi realizado, o enraizamento de estacas de mirtileiro cultivar Clímax é superior a 50% com utilização de AIB na concentração de 870 mg L-1.