Este trabalho enseja uma análise crítica acerca dos cursos Técnicos de Nível Médio na modalidade Integrado na perspectiva de delinear sua vocação à formação Integral em sua atual conjuntura organizacional. Como postulado inicial se utilizou o conceito de formação Integral através da perspectiva marxiana bem como as relações contraditórias entre o ser humano e o trabalho desenvolvidas por Ricardo Antunes e Giovanni Alves. O trabalho explora criticamente o problema básico marxista da compreensão da formação Integral no contexto do Ensino Médio Integrado como realidade e ficção através de duas percepções básicas e antagônicas. A proposta deste trabalho se dirige à hipótese de que a formação Integral no Ensino Médio Integrado depende frontalmente do convencimento de seus múltiplos atores acerca de sua dinâmica e que é necessário aprofundar suas tensões para afastar-se da real possibilidade de sua subsunção.