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A Ocotea odorifera, angiosperma da família Lauraceae, é uma planta que está em risco de extinção devido à intensa exploração do seu óleo, o safrol. Além de possuir maturação sexual tardia, seu cultivo no ambiente natural muitas vezes não apresenta sucesso, pois possui desenvolvimento lento e dificuldade na germinação das sementes devido à presença do óleo que oxida a mesma, dificultando, assim, a propagação da espécie e justificando a necessidade de estudos in vitro. Nesse contexto, o objetivo do presente trabalho foi identificar qual metodologia de assepsia viabiliza a menor taxa de contaminação e oxidação in vitro de sementes de O. odorifera. Os métodos utilizados foram diferentes concentrações de hipoclorito de sódio e diferentes tempos de imersão nas soluções. Os resultados permitiram concluir que a maior eficiência dentre os tratamentos testados foi a imersão dos explantes na solução com concentração de 10% de hipoclorito de sódio por 10 minutos. Para a variável oxidação dos explantes não se observou notórias diferenças estatísticas entre os tratamentos, considerando então a baixa toxicidade dos mesmos para os explantes.