Jornada Científica e Tecnológica e Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS, 5ª Jornada Científica e Tecnológica e 2º Simpósio da Pós-Graduação

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CALOGÊNESE EM CAFÉ EXCELSA
Duanny Rodrigues Caproni

Última alteração: 2013-10-15

Resumo


Coffea dewevrei, conhecido como café Excelsa, apresenta resistência a ferrugem, a alguns nematóides, ao bicho-mineiro e a baixas temperaturas, apresentando alto potencial de utilização para o melhoramento genético do café. Objetivou-se com este trabalho estabelecer protocolo para a micropropagação de Coffea dewevrei, testando diferentes meios de cultura. Utilizou-se como fonte de explantes folhas jovens recém formadas. Foram realizados três tratamentos: T1: sais MS, vitamina B5, 0,1 mg/L de 2-iP, 3% de sacarose; T2: sais MS, vitamina B5, 4,5 mg/L de BAP, 3% de sacarose, subcultivo após 30 dias para meio com sais MS/2, vitamina B5, 1,12 mg/L de BAP; T3: Sais MS/2, vitamina B5, 0,5 mg/L de 2,4-D, 1 mg/L de 2-iP, 2% de sacarose, subcultivo após 30 dias para meio com sais MS/2, vitamina B5, 1,12 mg/L de BAP e 3% de sacarose. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 10 repetições por tratamento, 10 explantes por placa, totalizando 100 explantes por tratamento. Após 30 dias foi feita avaliação. Constatou-se que em T1 houve 96% de calogênese, maioria de calos cicatriciais, poucos calos nodulares e calos mistos (mais desenvolvidos) e 4% de explantes sem nenhum tipo de reação. A contaminação ocorreu em 20% dos explantes; em T2 houve 95% de reação calogênica, maioria de calos mistos, menor proporção de calos nodulares e cicatriciais e contaminação em 30%; em T3 houve 80% de formação de calos, maioria de calos mistos seguidos de nodulares e cicatriciais e contaminação em 20%. Aos 60 dias T1 e T3 apresentaram 100% de oxidação e T2 87%. Como em T3 houve maior número de calos mistos, este tratamento apresentou menor inclinação para o desenvolvimento da embriogênese.

 


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