Jornada Científica e Tecnológica e Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS, 5ª Jornada Científica e Tecnológica e 2º Simpósio da Pós-Graduação

Tamanho da fonte: 
Oxidação in vitro de Olea europaea L.
Thalyta Souza Gonçalves

Última alteração: 2013-10-15

Resumo


O grande problema da propagação in vitro de oliveira (Olea europaea L.) é a sua oxidação. Por ser uma espécie lenhosa, ao ser cultivado in vitro, a oliveira libera exsudatos derivados da oxidação de compostos fenólicos, os quais exercem importantes papeis no metabolismo destas espécies. Esses compostos fenólicos são oxidados pelas enzimas polifenases, produzindo substâncias tóxicas, inibindo o crescimento dos explantes, podendo causar sua morte, além de escurecer o meio de cultura. O controle da oxidação em explantes cultivados in vitro é de fundamental importância para o sucesso da cultura. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência dos antioxidantes carvão ativo (0,5 g/L) e ácido ascórbico (100 mg/L) na micropropagação de oliveira utilizando os meios de cultura MO e WPM. O trabalho foi realizado no Laboratório de Biotecnologia do Instituto Federal de Educação e Ciência e Tecnologia do Sul de Minas – Câmpus Machado. Para o estabelecimento in vitro foram utilizados segmentos nodais com aproximadamente 1 cm de comprimento, obtidos de brotações novas de plantas de oliveira oriundas do campo. Após a inoculação, os explantes foram mantidos em sala de crescimento, no escuro, por um período de 14 dias, visando a redução da oxidação, sendo posteriormente transferidos para luz em sala de crescimento com 16 horas de fotoperíodo e 25 0C. Foram realizadas avaliações aos 14, 21 e 28 dias quanto à porcentagem de explantes oxidados. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com quatro repetições por tratamento, onde cada repetição constituirá de cinco tubos de ensaio contendo um explante cada.


Texto completo: PDF